Os grupos Eclesiais

Os Grupos Eclesiais apresentam as seguintes características humanas: São compostos por um número de membros que possibilite autênticas relações interpessoais, desde um mínimo e um máximo aproximados de seis a dezoito pessoas adultas. O ideal seria um Grupo em torno de doze pessoas. As crianças e os adolescentes também são convidados a participar;

Refletem na sua composição as diversidades existentes no ambiente social (ricos, pobres, cultos, patrões, empregados, profissionais liberais, domésticas...) e as diversidades eclesiais, de sexo, estado de vida, compromisso cristão, maior ou menor experiência e serviço à comunidade;
São formados preferencialmente pela proximidade territorial, sem excluir a amizade ou outros motivos de agregação, compatíveis com o espírito de Igreja;
Reúnem livremente, em nome da fé cristã, mesmo com pessoas de outros credos movidas de boa vontade, e vivem um ritmo de encontros definido pelo Grupo;
Encontram-se periodicamente, pelo menos uma vez por mês, como momento catequético, e também em outras ocasiões para celebrações litúrgicas e de oração, para celebrações de aniversário ou outras efemérides, conforme decisão do próprio Grupo;
Presididos pelo Pároco ou Vigário Paroquial ou por um Diácono, mesmo ausentes, autogovernam-se e se organizam habitualmente com um animador ou responsável pelo Grupo, um coordenador dos encontros de reflexão-oração e outras funções de serviço interno ao Grupo e ao ambiente externo, a critério dos membros;
Encontram-se, de preferência, nas casas (de onde a imagem, antiga na tradição cristã, de ?Igreja doméstica);
Distinguem-se dos outros grupos, movimentos, associações e instituições católicas, porque não se reúnem em nome de dons ou carismas particulares, mas em nome da fé comum, e exprimem, ao nível de base, a visibilidade orgânica da Igreja, em sua unidade e diversidade.

Dom José Clemente Weber
Bispo Diocesano