Ministros

Confira algumas dicas.

 

Ministros da Eucaristia

 

Dicas

 

Os Ministros tocam o que há de mais precioso na Igreja: o Santíssimo Corpo Sacramental de Cristo. Conscientes de que, na hóstia consagrada, temos a presença sacramental e permanente do Corpo de Cristo, prestam-lhe reverência e adoração que só são devidas a Deus.

Sabem que este ministério é um SERVIÇO e não uma honra, recompensa ou privilégio. E que para exercê-lo é preciso haver saúde.

O modo digno de atuar dos Ministros constitui uma verdadeira catequese, um testemunho de fé para as pessoas que participam da Ceia do Senhor.

Todo o povo de Deus é sacerdotal. Portanto, todos os fiéis têm o direito e o dever de participar consciente e ativamente da ação eucarística.

O Ministro é ministro em sua paróquia e por tempo determinado.

 

1. Antes da celebração:

 

Evitar chegar muito em cima da hora.

TUDO deve ser combinado, antes do início da celebração, para que tudo corra bem e não haja recados e conversas durante a celebração.

Verificar se as luzes e as velas estão acesas. E, se o sistema de som está funcionando. Abrir porta e janelas para garantir a ventilação.

O Missal deve estar sobre o altar e deve ser preferido ao folheto, por questão de dignidade e beleza.

Verificar se há cadeiras suficientes para todos. Sobre as cadeiras devem ficar os folhetos de canto. É melhor entrar com as mãos livres.

Combinar quem e como será dada a comunhão.

 

2. Da Sacristia ao altar:

 

Momentos de recolhimento e oração, antes de entrar para a celebração: sentir-se convocado para servir, com humildade e alegria, a comunidade.

Organizar a Procissão de entrada: antes da Cruz o turíbulo, quando houver incensação; segue a Cruz, ladeada por duas velas; depois, o Livro da Palavra (Lecionário); os Acólitos e por último os Ministros.

Ouvir, com atenção, os comentários iniciais.

Não havendo ACÓLITOS, sejam designados Ministros para servir o altar: segurar o Missal para o Presidente proferir a oração coleta e a oração após a comunhão.

 

3. Procissão de Entrada:     

 

Ao chegar ao altar, se houver o Santíssimo: genuflexão, caso contrário inclinação. Os Ministros ocupam os seus lugares ANTES do Padre. O Padre é o último a subir os degraus do presbitério - espaço celebrativo.

Quem leva a Cruz, não faz genuflexão; nem mostra a Cruz ao povo. Coloca-a no seu pedestal ou lugar destinado.

Durante a celebração, evitar passar de um lado para o outro.

Onde houver capela do Santíssimo, os Ministros sentam-se do lado da capela do Santíssimo.

Os Leitores e o Salmista são convidados a assentarem-se do lado da Mesa da Palavra, nos primeiros bancos. Evite-se atravessar toda a igreja ou movimentar-se de um lado para o outro. Quando isso for necessário, procurar passar atrás da cadeira do Presidente.

 

4. Oração coleta:

 

Um Acólito leva o MISSAL (para o padre proferir a oração coleta).

Depois do convite do Presidente ao "oremos", recolher-se em silêncio, procurando colocar as suas intenções e das pessoas que pediram orações (recordar os enfermos visitados, no silêncio do coração).

 

5. Durante a Liturgia da Palavra:

 

Ouvir, com atenção a Palavra. A Palavra é para ser ouvida. Os Ministros devem dar exemplo de escuta atenta da Palavra de Deus.

O salmista, não é um simples leitor. Mas alguém chamado a REZAR ou a cantar rezando, com toda a assembléia. Isto significa que ele ou ela, deve preparar-se bem. Não se improvisa a proclamação do salmo. O Salmista faz seu, o sentimento expresso no Salmo. Isto é, conversa com Deus, em voz alta. Incentiva a assembléia a responder os refrões ou aclamações.

 

6. Ao Evangelho:

 

Se houver incensação: o padre coloca incenso no turíbulo. O turíbulo vai à frente, seguido das duas velas.

O Diácono estando presente, leva o EVANGELIÁRIO.

Os que seguram as velas ficam voltados para o EVANGELIÁRIO e não para o povo. Terminada a proclamação do EVANGELHO se retiram.

Durante a homilia, ninguém deve abandonar a igreja, nem conversar ou combinar nada. Toda movimentação prejudica o recolhimento e a participação da assembléia. 

 

7. Preparação da Mesa Eucarística:

 

Abrir o CORPORAL. É preferível um grande corporal, no lugar de dois pequenos.

Dispor de maneira artística as âmbulas. Elas devem estar diante dos olhos do Presidente e não ao lado; fazer o mesmo com os cálices, se houver comunhão nas duas espécies.

Uma gota de água deve ser misturada ao vinho - para lembrar a participação de toda a assembléia no mistério de Cristo.

Havendo incensação, durante o canto do Santo o turiferário, tendo colocado incenso no turíbulo, dirige-se à frente do altar.

As cestas da coleta devem ser suficientes para a coleta terminar antes do "Orai irmãos...". Deve-se evitar tirar a coleta durante a Oração Eucarística. "Não devemos impedir ao povo de acompanhar o ´Prefácio`".

 

8. Comunhão Eucarística:

 

O rito da Comunhão Eucarística começa com a oração do Pai nosso, à qual todos os Ministros devem participar.

Durante o abraço da paz (ou mais tardar, durante o Cordeiro de Deus), os Ministros lavam as mãos, se não as tiverem lavado, antes, na sacristia. Alguns padres pedem que as mãos sejam lavadas uma segunda vez, isto é, neste momento, diante da assembléia.

A comunhão vem do altar e não do tabernáculo. Deve-se providenciar o número de âmbulas suficientes para que todos comunguem, com hóstias consagradas nesta missa. Ir ao sacrário somente se faltarem hóstias consagradas.

Para a comunhão sob as duas espécies: providenciar um corporal, a ser segurando por duas pessoas.

A hóstia consagrada é entregue ao fiel que a imerge no Preciosíssimo Sangue de Cristo. Os fiéis devem ser orientados a não movimentarem a hóstia consagrada, nem sacudi-la, durante e após a imersão, evitando que o Preciosíssimo Sangue se espalhe.

A comunhão nas mãos é sempre a mais digna. Ela revela a condição do cristão adulto na fé. Segue o costume mais antigo da Igreja. Há uma bela explicação de São Cirilo de Jerusalém: fazer um trono para receber o Corpo de Cristo na mão esquerda que se apóia sobre a direita. Com a mão de baixo, à direita, leva-se à boca a hóstia consagrada ou, antes, se for o caso, a imerge no Sangue de Cristo.

Nunca se faz reverência ao presidente da celebração, nem ao altar, nem ao tabernáculo se o Ministro está com o Santíssimo nas mãos.

O Santíssimo Sacramento tem sempre a precedência. Nunca se deve levar o Santíssimo numa mão e ter a outra ocupada, como por exemplo, com a galheta de água.

Quem dá a comunhão não deve se preocupar com as abluções do Padre. Essa tarefa pode ser cumprida por um Acólito.

 

9.  Ao abraço da paz:

 

Ficarem no próprio lugar, cumprimentar somente quem estiver à direita ou à esquerda.

Quando o Padre disser: "Eis o Cordeiro de Deus..." TODOS devem olhar para o altar... e não para a assembléia.

 

10. Após a Comunhão Eucarística:

 

Levar as âmbulas para a Capela do Santíssimo. E, colocá-las sobre um CORPORAL aberto. Purificar as âmbulas e cálices, em silêncio. Para isso, é preciso haver um Ministro responsável. Seria bom acender uma vela, enquanto o Santíssimo estiver fora do sacrário.

Não havendo capela, pode-se colocar as âmbulas sobre a credência, porém sempre sobre um CORPORAL aberto. O Santíssimo é sempre colocado sobre um CORPORAL.

Uma vez colocada a âmbula dentro do sacrário, fazer a genuflexão, antes de fechar a porta à chave.

Os Ministros se dirigem aos seus lugares, sempre percorrendo o caminho mais curto.

 

11. Procissão de Saída:

 

Ordem: Cruz, Ministros, Acólitos e Presidente da Celebração. Estarem atentos para não atrasarem a procissão de saída.